Dr CEP

Gestão da Qualidade: A liderança

Olá pessoal!

Com certeza, colaboradores com um forte traço de liderança, empreendedorismo e inovação, que tenham a habilidade de identificar os requisitos dos clientes e as tendências de mercado, traduzindo e transmitindo esses requisitos às suas equipes, são de alto valor no mercado atual. O líder define os rumos e diretrizes que balizam as ações da organização, criando condições propícias no ambiente de trabalho para potencializar as competências de seus liderados, obtendo melhores resultados.

Espera-se, então, de um líder, que ele seja capaz de manter um olho no mercado e outro em sua equipe, procurando suprir as necessidades e expectativas de ambos os lados, pois esse é um caminho seguro para levar uma empresa ao sucesso. Tal profissional acaba sendo pró-ativo, liderando pelo exemplo, pois leva em conta as necessidades de todos os interessados na empresa, trazendo uma visão clara para o futuro, com valores e princípios éticos bem fundamentados. Ele gera confiança e elimina o medo de participar, oferecendo os recursos necessários e adequados, treinamentos e liberdade para agir com responsabilidade. Ele inspira, incentiva e premia, promovendo uma comunicação aberta e honesta, com metas reais, mas desafiadoras, auxiliando na escolha da melhor estratégia para consegui-las.

Com profissionais assim, as pessoas passam a compreender melhor os objetivos e se sentem motivadas a buscá-los; as atividades passam a ser avaliadas, alinhadas e implementadas de modo unificado, reduzindo falhas de comunicação entre os vários níveis organizacionais e elevando o padrão de qualidade no atendimento de seus clientes. Vamos lá?




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Índices de capacidade de processo

Um processo estável pode ser representado por uma medida de sua variação, o famoso "seis sigma" (ou desvio-padrão). A comparação de seis desvios-padrão da variação do processo em relação às especificações do cliente, proporciona uma medida de capacidade. Algumas medidas de capacidade incluem o Cp, Cpi, Cps e o Cpk. Na última edição, vimos como calcular o Cp. Embora ele relacione a dispersão do processo em relação à amplitude da

onde e são as médias das amplitudes dos subgrupos e do desvio-padrão, respectivamente, e d2 e c4 são as constantes associadas, baseadas no tamanho das amostras do subgrupo, conforme Tabela de Constantes para Quadros de Controle. O cálculo dos indicadores é dado por:



Se o processo é quase normal e está sob controle estatístico, pode-se usar o Cpk para calcular a porcentagem esperada de produtos defeituosos. Se o processo não for capaz, é recomendado iniciar um estudo de capacidade do processo para detectar possíveis causas especiais e minimizar causas comuns de variação.


Até o próximo mês!

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