CEP - Controle Estatístico de Processo
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Uma vez no mercado todo empresário faz essa pergunta. Porém, as respostas são vistas como soluções de altos investimentos e tecnologias avançadas, frustrando muitos empresários que não possuem tais recursos para investir. Felizmente essa é uma visão distorcida da palavra MELHORIA. Na realidade, muitas pequenas empresas podem ser competitivas com criatividade e pequenas melhorias sem grandes investimentos. Para buscarem a MELHORIA CONTINUADA DA QUALIDADE e tornarem-se competitivas no mercado, as empresas devem, primeiramente, derrubar algumas barreiras relacionadas às suas descrenças: 1ª - "Imagine se uma pequena mudança pode melhorar os resultados da minha empresa!" Certamente apenas uma pequena mudança não melhorará os resultados de sua empresa, mas muitas pequenas melhorias produzirão um grande resultado. 2ª - Ouvir as sugestões e idéias dos colaboradores É necessário criar uma cultura dentro da empresa de sempre buscar o melhor, criando um ambiente estimulador junto aos colaboradores para que eles contribuam com sugestões e idéias. 3ª - Envolver os colaboradores nas melhorias É certo que toda mudança gera resistência. Por esse motivo, é necessário expor o objetivo das melhorias às pessoas que resistem às mudanças, envolvê-las no processo e ouvir suas sugestões. Como em qualquer programa, os objetivos das melhorias devem estar claros, bem focados e em conformidade com a política da empresa. Além disso, todos os colaboradores devem estar envolvidos. Entenda como "colaboradores" não só os funcionários, mas também os parceiros comerciais, parentes e sócios que contribuem em tempo parcial com a empresa. Após romper as barreiras, priorize. As melhorias que requerem recursos financeiros devem ser priorizadas e bem planejadas, para que não haja desperdício e prejuízos. Para aquelas que não requerem investimentos, todos os esforços devem ser direcionados para implementá-las. Tão importante quanto o rompimento das barreiras relacionadas às descrenças da empresa são o monitoramento contínuo e a divulgação dos resultados. Informar os colaboradores sobre os resultados do trabalho que estão realizando estimula o comprometimento destes com o processo de melhoria. Monitorar permite detectar os desvios em relação aos resultados esperados e realizar as devidas ações de "correção de percurso". As empresas onde existe a preocupação da busca contínua de melhorias destacam-se das demais por estarem sempre apresentando algo a mais do que os concorrentes. É dentro desta visão que pequenas empresas poderão sempre se manter competitivas.
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Este informativo descreve a utilização e o procedimento para o cálculo do Coeficiente de Variação de Pearson, abreviado como CVP, que é uma Medida de Dispersão Relativa, ao contrário do Desvio-Padrão, que é uma Medida de Dispersão Absoluta. Na estatística descritiva, o desvio-padrão por si só tem grandes limitações. Assim, um desvio-padrão de 2 unidades pode ser considerado pequeno para uma série de valores cujo valor médio é 200; no entanto, se a média for igual a 20, por exemplo, o desvio de 2 unidades torna-se representativo. Além disso, como o desvio-padrão é expresso na mesma unidade dos dados, não é possível aplicá-lo na comparação de duas ou mais séries de valores expressas em unidades diferentes. Para suprir essa limitação, podemos caracterizar a dispersão ou variabilidade dos dados em termos relativos a seu valor médio, medida essa denominada de CVP, que significa Coeficiente de Variação de Pearson. Esse coeficiente é dado pela razão entre o desvio-padrão e a média referentes a dados de uma mesma série. Observação: o coeficiente CVP é expresso em percentual; entretanto, também pode ser expresso por um valor decimal, desprezando assim o valor 100 da fórmula. Exemplo Considere a tabela abaixo que contém as estaturas e os pesos de um mesmo grupo de indivíduos:
Pergunta: Qual das medidas (Estatura ou Peso) possui maior homogeneidade? Como não é possível responder a essa pergunta utilizando o desvio-padrão, pois é uma medida de dispersão absoluta, teremos que calcular o CVP da Estatura e o CVP do Peso. A série que apresentar a menor variação, ou seja, o menor valor do coeficiente CVP, será a série de maior homogeneidade. Seguindo a fórmula do coeficiente CVP, temos: CVP Estatura
CVP Peso
Logo, nesse grupo de indivíduos, as estaturas apresentam menor grau de dispersão que os pesos.
Bom trabalho e até o próximo mês.
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